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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Banda Uó

Davi, Mateus e Candy Mel
contam o que é Uó no sexo
O brega é chique desde que Mateus Carrilho, Davi Sabbag e Candy Mel caíram no gosto do público brasileiro com a Banda Uó. O trio goiano esteve em Brasília no último fim de semana como atração da balada Let’s Brega, realizada na Victoria Haus no sábado 6. Uma vinda mais que sonhada pelos fãs desde agosto, quando teve o lançamento do primeiro álbum do grupo, o “Motel”.
Preparados para subir no palco da casa noturna e cantar clássicos como “Shake de Amor”, “O Gosto Amargo do Perfume” e “Rosa” e novas faixas como “Faz Uó”, “Cowboy”, “Malandro” e “Gringo”, os integrantes da Banda Uó receberam a equipe do ParouTudo no camarim para um bate-papo rápido sobre o novo álbum, figurinos e referências bregas. Os vocalistas também responderam o que é Uó de se fazer na hora “H”. Leia!
“Motel” é um álbum bem diverso. Tem axé, sertanejo e o eletrobrega, que é a marca do trio. O iPod de vocês também tem essa mistura de estilos?
Candy Mel: Com certeza! Nosso iPod é tão diverso quanto o CD. A gente precisa pesquisar pra poder fazer. A gente escuta bastante coisa e gosta de bastante coisa.
Mateus Carrilho: Depende. Nós entramos em uma “pala” durante o ano passado, que foi voltar a escutar sertanejo de raiz. A gente ficava muito louco em festas e no final se juntava para cantar “Nuvem de Lágrima”, “Fio de Cabelo”… E é muito lindo, é muito bom. “Cowboy” foi inspirado nessas músicas. E nós criamos tudo. Óbvio que, para fazer uma música dessas, temos que ter influências.
E esse interesse por ritmos não convencionais dentro do meio gay sempre existiu em cada um de vocês?
Mel: Nossa preocupação nunca foi ser convencional com o público gay, na verdade. Acho que isso nem foi pensado direito. Já está incluso dentro de cada um de nós o que somos. A gente gosta dos ritmos brasileiros, dos estilos internacionais… A gente gosta de música no geral. De música boa.
Mel, a sua transexualidade nunca foi tão explorada por repórteres em entrevistas. Isso é bom, uma conquista ou é ruim?
Mel: Não é explorada por que eu vetei. Eu acho ótimo. Por ser transexual, quero ser tratado como uma mulher e não como uma transexual.
No EP vocês trabalharam com versões nacionais para hits em inglês. O que não aconteceu no álbum Motel. O eletrobrega com paródia é uma fórmula vencida?
Mel: A gente quis trabalhar com outros ritmos e fazer músicas completamente autorais. E isso traz mais peso, as pessoas respeitam mais. Pensamos: “Pra que a gente vai continuar fazendo o fácil se a gente já sabe fazer o difícil”. Versões não duram por muito tempo. As pessoas lembram mais daquilo que é seu. Quanto mais genuíno, quanto mais o trabalho for dele, mais o artista sai valorizado.
Mateus: Não sei. A gente ainda brinca de criar alguns versinhos de forma despretensiosa. Quem sabe no futuro a gente não faça por pura diversão!? Óbvio que trabalho sério com isso não vai ter. Mas a gente tem vontade de soltar, esporadicamente, uma versão ou outra pra divertir igual era no EP, que era aquele tecnobregazão.
Os brechós continuam sendo as principais fontes de figurinos para vocês?
Davi Sabbag: Não gosto mais tanto de brechó. Hoje em dia é mais assessoria. A gente tem uma figurinista. Gosto mais de marcas, de usar coisa atual. Gosto muito da Coca-cola Clothing, Ellus. Hoje estou usando um figurino do estilista goiano Kleyson Bastos.
Por exemplo, a Coca fez uma coleção passada muito bonita. Muito estampada, muito colorida. A Ellus também fez uma coleção muito legal. Mas isso não significa que eu não goste de brechó. Eu acho legal a mistura, mas quem gosta mais de brechó é o Mateus.
Quais são os ídolos bregas da Banda Uó?
Mateus: Sidney Magal
Mel: Gretchen
Davi: Roberta Miranda

Pra encerrar, uma pergunta mais hot. Qual é a coisa mais Uó (no sentido negativo) de se fazer na hora “H”?
Mateus: A pessoa broxar.
Mel: Pedir pra ir embora. Você faz tudo e, na hora, a pessoa pede pra ir embora.
Davi: Falar demais.

Cena eletrônica

Bulla Club é nova casa da
Vesper, balada do selo Kinda
Após um hiato de três meses sem apresentar festas com o selo Kinda, os produtores Willy Moura e Sandro Biondo retornam à cena brasiliense nesta quinta-feira 11 com a balada Vesper. Quem recebe o projeto nessa nova fase é a Bulla Club, localizado no Shopping Gilberto Salomão (QI 05 – Lago Sul). A balada está marcada para começar às 23h.
A balada na véspera do feriado do Dia das Crianças promete bar com preço justos e drinks de qualidades, performance de dançarinos e muito house fino sob o comando dos DJs Willy, Biondo, Dan Mendes e Tonny. A Bulla Club continuará recebendo as produções da Kinda nas próximas semanas. Mais opção para as noites de quinta-feira em Brasília. Ufa!
:: Vesper
Bulla Club (Gilberto Salomão – QI 5 Lago Sul)
11 de outubro às 23hs
DJs Dan Mendes, Biondo, Willy e Tonny
R$ 20 até 00h e R$ 30 após

Polícia

Desmantelada rede que traficava
travestis do Brasil para Itália
A polícia italiana anunciou a prisão de supostos 28 integrantes de grupo responsável por tráfico internacional de seres humanos, no caso, de travestis brasileiras para serem exploradas no ramo da prostituição na Itália.
A rede criminosa recrutava travestis em favelas cariocas e lhes pagava passagens áreas para cidades europeias tais como Madri, Paris e Budapeste. Desses lugares, as travestis iam para a Itália.
Autoridades brasileiras da embaixada e consulados brasileiros em terras italianas afirmam que tem sido cada vez mais comum esse tipo de denúncia feita por travestis.

É o amor

Gay faz pedido de casamento
criativo e vira sucesso no YouTube
Um amor que não conhece limites pode ficar melhor: quando a criatividade também não tem barreiras. João Geraldo Netto, como presente de um ano de namoro com André Moreira, deu a ele um programa. Tudo como forma de pedi-lo em casamento.
O cenário foi Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Tanto o vídeo quanto a reação de Moreira estão em vídeo postado no Youtube, que, até 08 de outubro, obteve mais de 50 mil visualizações.
O pedido foi aceito, eles dizem estar noivos e nos preparativos para o casamento. Detalhe: os pais de ambos os apóiam. Fofo, foto, fofo! E em pensar que há gente que é contra tanto sentimento bom!

Balanço

Pelo menos 10% de candidaturas
LGBT e aliadas foram vitoriosas
Cerca de 10% dos LGBT e dos aliados da causa arco-íris que se candidataram nas eleições realizadas no domingo 7 foram eleitos. O balanço é da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
O mais correto é dizer que o índice de vitórias é de pelo menos 10%, tendo em vista, como a própria ABGLT explica, que nem todos aliados assinaram termos de compromisso disponibilizado pela entidade. E, vendo a lista dos candidatos, há alguns, inclusive LGBT, que não foram arrolados pela organização.
Exemplo é a mãe de santo mãe Shirley (PP), 38 anos, que foi a primeira travesti eleita vereadora na Paraíba. Ela será parlamentar da cidade de Pilar. Há também Verônica Lima (PT), eleita vereadora em Niterói (RJ) e, que de acordo com a entidade LGBT GDN, é lésbica.
A entidade tem em sua lista de LGBT eleitos:
Dr. Fabíola Mansur – PSB – lésbica – Salvador (BA)
Moa – PR – trans – Nova Venécia (ES)
Jucinério Félix – PTB – gay – Cajazeiras (PB)
Everlei Martins – PSB – gay – Cruz Alta (RS)
Tiago Silva – PDT – gay – Florianópolis
Markinho da Diversidade – PMDB – Bauru (SP)

E houve perdas! Os vereadores Léo Kret, travesti, de Salvador, e o gay Sander Simaglio, de Alfenas (MG), fizeram história há quatro anos, mas não conseguiram se reeleger.

Hair and Soul

Divulgadas imagens do
novo clipe de Wanessa
O single “Hair and Soul” marcará volta de Wanessa à música após a gestação. A cantora gravou clipe da faixa na última quarta-feira 3 em São Paulo. Lanchonetes vintages e clubes badalados como Set e Louis no Itaim Bibi serviram de locação para próximo vídeo da cantora, que interpretará uma balconista responsável por uma ajuda luxuosa à três garotas.
Com direção da cineasta Gandja Monteiro e produção de Mister Jam, o clipe de “Hair and Soul” mostrará Wanessa com diferentes figurinos, perucas e contará com coreografia especial. Uma prévia do que está vindo por aí pode ser visto nas imagens oficiais divulgadas nesta segunda-feira 8.

Aniversário

Gambiarra completa dois
anos de fervo em Brasília

Disputa paulistana

Evangélicos querem derrotar
criador do kit contra homofobia
Líderes evangélicos da cidade de São Paulo prometem apoio ao candidato José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa pela prefeitura por avaliarem que o petista Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, errou ao criar o kit contra homofobia, que deveria ser aplicado nas escolas. O homofóbico Silas Malafaia já declarou apoio a Serra no primeiro turno.
Em conversa com o site Estadão.com, o presidente do Conselho de Pastores de São Paulo, Jabes Alencar, afirmou que o “kit gay”  - conforme chamado por ele - é um dos principais motivos para que a entidade, que reúne 6 mil líderes evangélicos, apóie Serra. A proposta ainda será apresentada ao conselho.
A resposta do lado petista foi dada pelo coordenador da campanha de Haddad, Antonio Donato. Essa sim merece nossos aplausos. “Temos o maior respeito por todas as igrejas, mas não vamos misturar política e religião. Vamos manter a estratégia do primeiro turno: mostrar nosso plano de governo a todas as igrejas, mas sem nenhum tipo de movimento para tentar atrair apoio dessa ou daquela denominação.”
Espera-se que o resultado seja o mesmo do primeiro turno: candidato que misturou religião e política foi derrotado!

Vitória laica

Candidato da Igreja Universal
fica fora do 2° turno em SP
O domingo foi de festa para quem luta em São Paulo por um estado laico. O candidato do PRB, partido comandado pela Igreja Universal do Reino de Deus, Celso Russomano, ficou fora do segundo turno das eleições à prefeitura da capital. Isso depois de, por meses, liderar com folga as pesquisas de intenção de voto.
E há o fator LGBT na equação do primeiro turno. Fernando Haddad (PT), que recebeu 28,98% dos votos e vai disputar o segundo turno, foi o ministro da Educação que criou o kit contra homofobia. Tanto o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, quanto o bispo Edir Macedo, líder da Universal, criticaram o material pró-LGBT para puxar voto evangélico a favor de Russomano. A vitória não veio!
O resultado é fruto de vários ingredientes. Um deles é a rejeição que o paulistano tem a candidatos ligados a igrejas. Pesquisa do Datafolha feita em setembro mostrou que 70% do eleitorado da cidade não votaria em políticos ligados à Universal e 53% fariam o mesmo se a ligação fosse com a Igreja Católica.
Haddad disputará a Prefeitura de São Paulo com José Serra (PSDB), que teve 30,75% dos votos.

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