Banda Uó
Preparados para subir no palco da casa noturna e cantar clássicos como “Shake de Amor”, “O Gosto Amargo do Perfume” e “Rosa” e novas faixas como “Faz Uó”, “Cowboy”, “Malandro” e “Gringo”, os integrantes da Banda Uó receberam a equipe do ParouTudo no camarim para um bate-papo rápido sobre o novo álbum, figurinos e referências bregas. Os vocalistas também responderam o que é Uó de se fazer na hora “H”. Leia!
Candy Mel: Com certeza! Nosso iPod é tão diverso quanto o CD. A gente precisa pesquisar pra poder fazer. A gente escuta bastante coisa e gosta de bastante coisa.
Mateus Carrilho: Depende. Nós entramos em uma “pala” durante o ano passado, que foi voltar a escutar sertanejo de raiz. A gente ficava muito louco em festas e no final se juntava para cantar “Nuvem de Lágrima”, “Fio de Cabelo”… E é muito lindo, é muito bom. “Cowboy” foi inspirado nessas músicas. E nós criamos tudo. Óbvio que, para fazer uma música dessas, temos que ter influências.
E esse interesse por ritmos não convencionais dentro do meio gay sempre existiu em cada um de vocês?
Mel: Nossa preocupação nunca foi ser convencional com o público gay, na verdade. Acho que isso nem foi pensado direito. Já está incluso dentro de cada um de nós o que somos. A gente gosta dos ritmos brasileiros, dos estilos internacionais… A gente gosta de música no geral. De música boa.
Mel, a sua transexualidade nunca foi tão explorada por repórteres em entrevistas. Isso é bom, uma conquista ou é ruim?
Mel: Não é explorada por que eu vetei. Eu acho ótimo. Por ser transexual, quero ser tratado como uma mulher e não como uma transexual.
No EP vocês trabalharam com versões nacionais para hits em inglês. O que não aconteceu no álbum Motel. O eletrobrega com paródia é uma fórmula vencida?
Mel: A gente quis trabalhar com outros ritmos e fazer músicas completamente autorais. E isso traz mais peso, as pessoas respeitam mais. Pensamos: “Pra que a gente vai continuar fazendo o fácil se a gente já sabe fazer o difícil”. Versões não duram por muito tempo. As pessoas lembram mais daquilo que é seu. Quanto mais genuíno, quanto mais o trabalho for dele, mais o artista sai valorizado.
Mateus: Não sei. A gente ainda brinca de criar alguns versinhos de forma despretensiosa. Quem sabe no futuro a gente não faça por pura diversão!? Óbvio que trabalho sério com isso não vai ter. Mas a gente tem vontade de soltar, esporadicamente, uma versão ou outra pra divertir igual era no EP, que era aquele tecnobregazão.
Davi Sabbag: Não gosto mais tanto de brechó. Hoje em dia é mais assessoria. A gente tem uma figurinista. Gosto mais de marcas, de usar coisa atual. Gosto muito da Coca-cola Clothing, Ellus. Hoje estou usando um figurino do estilista goiano Kleyson Bastos.
Por exemplo, a Coca fez uma coleção passada muito bonita. Muito estampada, muito colorida. A Ellus também fez uma coleção muito legal. Mas isso não significa que eu não goste de brechó. Eu acho legal a mistura, mas quem gosta mais de brechó é o Mateus.
Quais são os ídolos bregas da Banda Uó?
Mateus: Sidney Magal
Mel: Gretchen
Davi: Roberta Miranda
Pra encerrar, uma pergunta mais hot. Qual é a coisa mais Uó (no sentido negativo) de se fazer na hora “H”?
Mateus: A pessoa broxar.
Mel: Pedir pra ir embora. Você faz tudo e, na hora, a pessoa pede pra ir embora.
Davi: Falar demais.
Jogação
Cena eletrônica
A balada na véspera do feriado do Dia das Crianças promete bar com preço justos e drinks de qualidades, performance de dançarinos e muito house fino sob o comando dos DJs Willy, Biondo, Dan Mendes e Tonny. A Bulla Club continuará recebendo as produções da Kinda nas próximas semanas. Mais opção para as noites de quinta-feira em Brasília. Ufa!
:: Vesper
Bulla Club (Gilberto Salomão – QI 5 Lago Sul)
11 de outubro às 23hs
DJs Dan Mendes, Biondo, Willy e Tonny
R$ 20 até 00h e R$ 30 após
Música
POPULAR
Direitos
Polícia
A rede criminosa recrutava travestis em favelas cariocas e lhes pagava passagens áreas para cidades europeias tais como Madri, Paris e Budapeste. Desses lugares, as travestis iam para a Itália.
Autoridades brasileiras da embaixada e consulados brasileiros em terras italianas afirmam que tem sido cada vez mais comum esse tipo de denúncia feita por travestis.
Direitos
É o amor
O cenário foi Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Tanto o vídeo quanto a reação de Moreira estão em vídeo postado no Youtube, que, até 08 de outubro, obteve mais de 50 mil visualizações.
O pedido foi aceito, eles dizem estar noivos e nos preparativos para o casamento. Detalhe: os pais de ambos os apóiam. Fofo, foto, fofo! E em pensar que há gente que é contra tanto sentimento bom!
Política
Balanço
O mais correto é dizer que o índice de vitórias é de pelo menos 10%, tendo em vista, como a própria ABGLT explica, que nem todos aliados assinaram termos de compromisso disponibilizado pela entidade. E, vendo a lista dos candidatos, há alguns, inclusive LGBT, que não foram arrolados pela organização.
Exemplo é a mãe de santo mãe Shirley (PP), 38 anos, que foi a primeira travesti eleita vereadora na Paraíba. Ela será parlamentar da cidade de Pilar. Há também Verônica Lima (PT), eleita vereadora em Niterói (RJ) e, que de acordo com a entidade LGBT GDN, é lésbica.
A entidade tem em sua lista de LGBT eleitos:
Dr. Fabíola Mansur – PSB – lésbica – Salvador (BA)
Moa – PR – trans – Nova Venécia (ES)
Jucinério Félix – PTB – gay – Cajazeiras (PB)
Everlei Martins – PSB – gay – Cruz Alta (RS)
Tiago Silva – PDT – gay – Florianópolis
Markinho da Diversidade – PMDB – Bauru (SP)
E houve perdas! Os vereadores Léo Kret, travesti, de Salvador, e o gay Sander Simaglio, de Alfenas (MG), fizeram história há quatro anos, mas não conseguiram se reeleger.
Música
Hair and Soul
Com direção da cineasta Gandja Monteiro e produção de Mister Jam, o clipe de “Hair and Soul” mostrará Wanessa com diferentes figurinos, perucas e contará com coreografia especial. Uma prévia do que está vindo por aí pode ser visto nas imagens oficiais divulgadas nesta segunda-feira 8.
Fotos de Festas
Aniversário
Política
Disputa paulistana
Em conversa com o site Estadão.com, o presidente do Conselho de Pastores de São Paulo, Jabes Alencar, afirmou que o “kit gay” - conforme chamado por ele - é um dos principais motivos para que a entidade, que reúne 6 mil líderes evangélicos, apóie Serra. A proposta ainda será apresentada ao conselho.
A resposta do lado petista foi dada pelo coordenador da campanha de Haddad, Antonio Donato. Essa sim merece nossos aplausos. “Temos o maior respeito por todas as igrejas, mas não vamos misturar política e religião. Vamos manter a estratégia do primeiro turno: mostrar nosso plano de governo a todas as igrejas, mas sem nenhum tipo de movimento para tentar atrair apoio dessa ou daquela denominação.”
Espera-se que o resultado seja o mesmo do primeiro turno: candidato que misturou religião e política foi derrotado!
Lifestyle
Vitória laica
E há o fator LGBT na equação do primeiro turno. Fernando Haddad (PT), que recebeu 28,98% dos votos e vai disputar o segundo turno, foi o ministro da Educação que criou o kit contra homofobia. Tanto o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, quanto o bispo Edir Macedo, líder da Universal, criticaram o material pró-LGBT para puxar voto evangélico a favor de Russomano. A vitória não veio!
O resultado é fruto de vários ingredientes. Um deles é a rejeição que o paulistano tem a candidatos ligados a igrejas. Pesquisa do Datafolha feita em setembro mostrou que 70% do eleitorado da cidade não votaria em políticos ligados à Universal e 53% fariam o mesmo se a ligação fosse com a Igreja Católica.
Haddad disputará a Prefeitura de São Paulo com José Serra (PSDB), que teve 30,75% dos votos.
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